jueves, abril 30, 2009

Libro e Historia Editorial


II Seminário Brasileiro Livro e História Editorial

Del 11 al 15 de mayo de 2009

Universidade Federal Fluminense (Río de Janeiro, Brasil)


El II Seminário Brasileiro Livro e História Editorial es un evento académico de carácter internacional que se inserta en esta segunda edición en las actividades programadas para conmemorar el bicentenario de la implantación definitiva de la industria editorial en Brasil, gracias a la creación de la Imprenta Real de Río de Janeiro en mayo de 1808. Asimismo, el congreso coincide con el denominado Año de Francia en Brasil, favoreciendo así la realización de un encuentro entre investigadores franceses y brasileños para el intercambio científico en el campo de los estudios sobre el libro, la lectura y la historia de la edición. Además de estimular las investigaciones centradas en este ámbito de estudio, se pretende llamar la atención sobre la necesidad de conservación de los documentos y archivos editoriales y literarios (textos originales de los libros, correspondencia y contratos de edición y traducción, ya sea en soporte papel o virtual), revalorizándolos como fuentes para las futuras investigaciones sobre la vida literaria y la historia editorial en Brasil.


Programa

MIÉRCOLES, 13 de mayo - Academia Brasileira de Letras

CONFERENCIA INAUGURAL
L’histoire du livre et de l’édition, un observatoire privilégié de l’univers mental des hommes du XVIIIe au XXe siècle,
Jean-Yves Mollier [CHCSC-UVSQ]


JUEVES, 14 de mayo - Universidade Federal Fluminense

8.00-10.00 h
Comunicaciones coordinadas

10.00 – 10.50 h
Paris, capitale éditoriale de la lusophonie dans la première moitié du XIX° siècle?,
Diana Cooper-Richet [CHCSC-UVSQ]

Colóquio 200 anos de livros brasileiros
Coordinador: Aníbal Bragança [UFF]

11.00 – 13.00 h
Mesas-redondas:

1. Livro no Brasil: a implantação
António Isidoro da Fonseca e Frei Veloso: precursores da indústria editorial do Brasil, Aníbal Bragança [UFF]
Impressão Régia: seu significado e suas realizações, José Mindlin, Académico
Duzentos anos: os primeiros livros impressos no Brasil, Márcia Abreu [Unicamp]
Leitores de Além-Mar. A editora Garnier e sua aventura editorial no Brasil, Eliana Dutra [UFMG]

2. Livro no Brasil: a consolidação
Ao gosto do povo: as edições baratíssimas de finais do século XIX, Alessandra El-Far [Unifesp]
Monteiro Lobato: editor revolucionário?, Cilza Bignoto [Facamp]
A Companhia Editora Nacional e a política de editar coleções (1925-1980): entre a formação do leitor e o mercado de livros, Maria Rita de Almeida Toledo [Unifesp]
Os irmãos Weiszflog em busca dos mercados escolares: identidades das Edições Melhoramentos dos primórdios aos anos 1970, Gabriela Pellegrino Soares [USP]

3. Livros e leituras nas províncias I
Apontamentos para a história do livro na Bahia, Luis Guilherme Pontes Tavares [Centro Universitário da Bahia – FIB] y Flávia Garcia Rosa [UFBA]
Impressos e liberdade. Notas para uma história da tipografia em Pernambuco. 1817-1850, Denis Antônio de Mendonça Bernardes [UFPE]
Os intermediários da leitura na Paraíba do oitocentos: livreiros e tipógrafos, Socorro de Fátima Pacífico Barbosa [UFPB]
Hiléia das letras: periodismo e vida literária em Manaus, Maria Luiza Ugarte Pinheiro [UFAM]

4. Livros e leituras, as margens
Impressos populares no século XX: os folhetos de cordel, Ana Maria de Oliveira Galvão [UFMG]
Do erotismo à pornografia: pílulas de comportamento nos livros de bolso de Corin Tellado e Carlos Zéfiro, Maria Teresa Santos Cunha [UESC]
Paulo Coelho e seus predecessores: um capítulo da história da leitura no Brasil, Richard Romancini [FAMEC-SP]
Harry Potter: campos editorial e literário, crítica e relação com os leitores, Sílvia Helena S. Borelli [PUC-SP]

14.00 – 16.00 h
Mesas-redondas:

5. Livros, bibliotecas, direitos autorais e mecenato
Privilégios ou Direitos? A questão autoral entre intelectuais e homens de Estado no Brasil do século XIX, Lúcia Maria Bastos P. Neves [UERJ] y Tânia Maria Bessone da C. Ferreira [UERJ]
A nacionalização das letras da América portuguesa durante o Romantismo, Marcelo Moreira [UESB]
Circulação, posse e usos de livros a partir de incursões pelas bibliotecas mineiras do século XIX, Luiz Carlos Villalta [UFMG] y Christianni Cardoso Morais [UFSJ]
Academia Brasileira de Letras, patrocínio oficial e concursos literários durante a República Velha, João Paulo Coelho de Souza Rodrigues [UFSJ]

6. Livros, escolas e crianças
A cidade dos livros didáticos: a expansão das edições escolares em São Paulo, Marcia de Paula Gregorio Razzini [Unicamp]
Livros brasileiros de alfabetização: entre ordenamentos gráficos e a escolarização da escrita. Final do século XIX e início do século XX, Isabel Cristina Alves da Silva Frade [Ceale-UFMG]
As mais belas histórias de Lili em Minas Gerais, Francisca Izabel Pereira Maciel [Ceale-UFMG]
Na história das publicações brasileiras, a criança também teve vez..., Antônio Hohlfeldt [PUCRS]

7. Livros e leituras nas províncias II
A cidade e os livros: os circuitos de leitura em São Paulo (1808-1831), Marisa Midori Deaecto [ECA-USP]
Antigos tipos, novos leitores: circulação de cultura letrada e emergência da comunidade de leitores na ilha de Santa Catarina (Florianópolis, século XIX), Felipe Matos
Breve história dos livros, dos editores e das editoras no Rio Grande do Sul, do século XIX ao XX, Elizabeth W. Rochadel Torresini
Objetos da arte da palavra: livros brasileiros na coleção Eurico Facó, Giselle Martins Venancio [UFMA]

8. Editoras, política e desenvolvimento (segunda metade do século XX)
Editora Civilização Brasileira: novos parâmetros na produção editorial brasileira, Guilherme Cunha Lima [ESDI-UERJ] y Ana Sofia Mariz [Unicarioca]
Ditadura Militar e censura a livros – Brasil, 1964-1985, Sandra Reimão [Umesp]
“Na nossa terra, em se plantando, elefante dá”: Editora Abril (1950-2006), Mateus Henrique de Faria Pereira [UFU-FAPEMIG]
Uma história em processo: A Companhia das Letras de 1986 a 2006, Teodoro Koracakis [Finep]

9. Livros, editoras e mercado contemporâneo
Editoras universitárias: academia ou mercado? Reflexões sobre um falso problema, José Castilho Marques Neto [Unesp-Edunesp]
As pequenas e médias editoras diante do processo de concentração: oportunidades e nichos, Marília Barcellos [Unisinos]
Em queda livre? Uma década do livro no Brasil, Fábio Sá Earp [UFRJ] y Georges Kornis [UERJ]

16.10 – 18.10 h
Mesas-redondas y comunicaciones coordinadas

18.30 – 19.20 h
L’Europe de Gutenberg : quelques conséquences de l’invention du livre imprimé,
Frédéric Barbier [CNRS]

19.30 – 20.30 h
Lanzamientos de libros e inauguración de la exposición Biblioteca das Moças: França, Portugal e Brasil - A fabricação da sensibilidade romântica (Biblioteca Central do Gragoatá)


VIERNES, 15 de mayo de 2009 - Universidade Federal Fluminense

8.00 – 10.00 h
Comunicaciones coordinadas

10.00 – 10.50 h
Le livre fragmenté et le lecteur néophyte: l’exemple des romans de colportage,
Jean-François Botrel [Université Rennes2]

11.00 – 13.00 h
Mesas-redondas

14.10 – 14.50 h
L’avenir des bibliothèques,
Michel Melot [ENSSIB]

15.00 – 17.00 h
Mesas-redondas

17.10 – 18.00 h
Les nouvelles perspectives de l’histoire du livre,
Roger Chartier [Collège de France]

18.10 – 18.30 h Clausura y conclusiones generales


Lugar de celebración
Academia Brasileira de Letras - Auditório R. Magalhães Júnior
Av. Presidente Wilson, 203 - Centro - Rio de Janeiro

Universidade Federal Fluminense
Campus do Gragoatá
R. Visconde do Rio Branco, 882
São Domingos Niterói - Rio de Janeiro

Secretaría
Biblioteca Central do Gragoatá, sala T5
Campus Gragoatá da UFF
Rua Professor Marcos Waldemar de Freitas Reis, s/n
São Domingos 24210-201 - Niterói - Rio de Janeiro
Teléfono: 55 21 2629-2783
Correo: lihed.secretaria@gmail.com


Más información

martes, abril 28, 2009

Mujeres y cultura escrita en la Edad Media

Luisa Miglio
Governare l’alfabeto. Donne, scrittura e libri nel Medioevo

Introducción de Armando Petrucci

Roma: Libreria Editrice Viella, 2008, 376 págs. 35 €
Colección Scritture e libri del medioevo, 6

Este libro estudia el encuentro entre las mujeres y la cultura escrita en la Edad Media. A través del paciente análisis de los escasos testimonios conservados, Luisa Miglio descubre las motivaciones que indujeron a algunas mujeres a empuñar la pluma: vencer la distancia, expresar su propio imaginario y memoria, quebrantar el monopolio masculino de la escritura... Pero junto a las copistas y a las escritoras de cartas y diarios, encontramos también a mujeres que tuvieron una relación pasiva con la cultura escrita: desde las propietarias de libros a aquéllas otras que delegaban la escritura en personas más hábiles con la tinta y la pluma. El libro incluye, además, la edición crítica de 66 cartas escritas en la Toscana del siglo XV, por personas de diversa extracción social, desde la sierva anónima a las mujeres de la dinastía de los Médici o las monjas de los conventos florentinos. Un corpus que constituye un importante testimonio de la escritura femenina en el Renacimiento, interesante no sólo para los historiadores de la escritura, que podrán valorar y confrontar las dos caras, masculina y femenina, de un mundo gráfico complejo y variado, sino también para los lingüistas, los historiadores del Humanismo o de las cuestiones de género. La reproducción fotográfica de todas las cartas permite al lector apreciar directamente la capacidad gráfica de las mujeres en una época en la que la costumbre y las prohibiciones, tanto explícitas como implícitas, les negaba el ejercicio de la escritura.

Índice

Premessa in forma di postilla di Armando Petrucci
Introduzione

IN APERTURA
Donne e cultura nel medioevo
Alfabetizzazione e organizzazione scolastica nella Toscana del XIV secolo

LETTERA È BELLO
Leggere e scrivere il volgare. Sull’alfabetismo delle donne nella Toscana tardomedievale
Scrivere al femminile
Lettere dal monastero. Scrittura e cultura scritta nei conventi femminili toscani del ‘400
«Perché ho charestia di chi scriva». Delegati di scrittura in ambiente mediceo
La scrittura epistolare femminile tra archivio e tipografia: continuità e cesure
LIBRI SCRITTI, LIBRI LETTI
«A mulieribus conscriptos arbitror»: donne e scrittura
Donne e cultura scritta nel medioevo
«Un mondo a parte»: libri da donne, libri di donne
APPENDICE
«Né altro per ora». Lettere di donne dal Medioevo
Criteri di edizione
Edizione
Opere citate
Indici
Indice dei nomi di persona e di famiglia
Indice dei manoscritti
Indice delle tavole Tavole fuori testo


Luisa Miglio enseña Paleografía Latina en la Facoltà di Scienze Umanistiche de la Università di Roma «La Sapienza».

domingo, abril 26, 2009

Libros infantiles en el exilio

Infancia, literatura y exilio del 39.
Libros de la colección de Ana Pelegrín


Del 28 de abril al 30 de junio de 2009

UNED, Biblioteca Central


El próximo martes 28 de abril, a las 19.00 h, se inaugurará en laBiblioteca Central de la UNED una exposición titulada Infancia, literatura y exilio del 39. Libros de la colección de Ana Pelegrín. Con esta exposición la UNED pone en marcha una serie de actos para conmemorar el 70 aniversario del Exilio del 39. Asimismo, durante la inauguración dará una conferencia el profesor Gabriel Janer Manila, de la Universidad de las Islas Baleares, sobre el tema Literatura oral y ecología de lo imaginario.

Los libros que se muestran en esta exposición, apenas una parte de la colección de Ana Pelegrín, son mayoritariamente de las décadas de 1940 y 1950, editados en México, Cuba y Argentina. También se han seleccionado algunos de los años 20 y 30, de la época considerada como la Edad de Plata de la cultura española, en la que habían iniciado su obra algunos de los más destacados autores e ilustradores de libros infantiles que luego tuvieron que exiliarse. La selección de los libros infantiles del exilio que se exhibe pretende mostrar no sólo la obra de los escritores más destacados, -con una atención especial a Herminio Almendros, Elena Fortún y Rafael Dieste-, sino también la de los ilustradores, donde sobresalen figuras tan conocidas como Salvador Bartolozzi y Federico Ribas, junto a un grupo de pintores de la vanguardia española del primer tercio del siglo XX, que se dedicaron a la ilustración infantil durante sus años de exilio en América. Igualmente, en la exposición pueden verse algunos ejemplares de la Biblioteca Billiken y la Colección Oro, que recuperaron en Argentina el espíritu de las Misiones Pedagógicas, tanto por su contenido, que se inspira en los repertorios seleccionados para las escuelas rurales, como por los autores que adaptaron las obras al público infantil y juvenil. Estos autores -entre los que destacan Rafael Dieste, María Zambrano, José Otero Espasandín, Antonio Sánchez Barbudo o Mariano Perla- continuaron su obra en el exilio. A Ana Pelegrín le cabe el mérito de haber rescatado para la historia de la literatura infantil y juvenil en España a tantos autores, casi olvidados, que llevaron a cabo su obra en el exilio americano. Esta exposición pretende ser un reconocimiento a esta labor y a su persona, pero también un homenaje a tantos españoles que tuvieron que partir al exilio.


Lugar de celebración
Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED)
Biblioteca Central
Paseo Senda del Rey nº 5
28040 Madrid

sábado, abril 25, 2009

Literatura popular impresa

Seminario de Estudios Medievales y Renacentistas
SEMINARIOS DEL SEMYR
Curso 2008-2009

JUEVES, 30 de abril

Literatura popular impresa

Pliegos poéticos en imágenes (siglo XVI)
Coordinan Eva Belén Carro Carbajal, Laura Puerto Moro y María Sánchez Pérez

· Mercedes Fernández Valladares [Universidad Complutense de Madrid]
Iconografía en los pliegos de la imprenta burgalesa (siglos XV-XVI)
· Laura Puerto Moro [Université de Lyon]
Tipificación formal e ilustración en el pliego poético post-incunable
· María Sánchez Pérez [Centro Superior de Investigaciones Científicas]
Las relaciones de sucesos en imágenes
· Eva Belén Carro [Museo Etnográfico de Zamora]
Religiosidad e iconografía


17:00 h. Sala de Juntas de la Facultad de Filología
Universidad de Salamanca

jueves, abril 23, 2009

LITTERAE XII. Cultura escrita: nuevos retos, nuevas perspectivas II

Congreso Internacional
LITTERAE XII
Cultura escrita: nuevos retos, nuevas perspectivas, II

(Decimosegunda edición de LITTERAE, Seminario sobre Cultura Escrita)

CÍRCULO DE BELLAS ARTES
4, 5 y 6 de mayo de 2009

Programa

LUNES, 4 de mayo

MAÑANA, 10.00 – 14.00 h
Nobleza, escritura y cultura política en la Edad Media: comentarios sobre la relación entre historia política e historia cultural,
Cristina Jular [CSIC, Roma]
Cultura escrita: escrituras personales,
James Amelang [Univ. Autónoma de Madrid]
Bibliotecas y lecturas universitarias en la Edad Moderna hispana: bases y perspectivas,
Ángel Weruaga [Univ. de Salamanca]
Impresores y editores en la España del Siglo de Oro. Entre el comercio y el Arte,
Anne Cayuela [Univ. de Grenoble III]

TARDE, 16.00 – 18.00 h
DEBATE con los ponentes

MARTES, 5 de mayo

MAÑANA, 10.00 – 14.00 h
Cultura escrita y legislación de imprenta,
Fermín de los Reyes [Univ. Complutense]
Historiografía de la cultura escrita en el mundo atlántico de la Modernidad,
Carlos Alberto González Sánchez [Univ. de Sevilla] y Pedro Rueda [Univ. de Barcelona]
Autobiografías en miniatura. La escritura epistolar en la edad contemporánea,
Verónica Sierra [Univ. de Alcalá]

DEBATE con los ponentes

TARDE, 16.00 – 18.00 h.
La cultura escrita de las mujeres: especificidades y problemáticas,
María del Mar Graña [Univ. Pontificia de Comillas]

DEBATE con los ponentes

MIÉRCOLES, 6 de mayo

MAÑANA, 10.00 – 14.00 h.
Lectores escrupulosos. Debates en torno a las censuras,
Manuel Peña [Univ. de Córdoba]
Cultura escrita, literatura y edición de textos,
José Manuel Lucía [Univ. Complutense]
Edicion y literatura de gran divulgacion en el periodo de entresiglos (siglos XIX/XX),
Christine Rivalan [Univ. de Rennes 2]
Tecnologías de la presencia, tecnologías de la ausencia, tecnologías de la virtualización,
Joaquín Rodríguez [Univ. de Salamanca / Grupo Santillana]

TARDE, 16.00 – 18.00 h.
DEBATE con los ponentes


ORGANIZA
LITTERAE. Seminario sobre Cultura Escrita

DIRECTORES
Emilio Torné (UAH)
Enrique Villalba (UC3M)

SECRETARIA
Vanessa de Cruz (UC3M)

Colaboran
UNIVERSIDAD CARLOS III DE MADRID (Vicerrectorado de Grado: Cursos de Humanidades // Grupo de Investigación Historia Cultural - Litterae // Instituto de Cultura y Tecnología)
MINISTERIO DE CIENCIA E INNOVACIÓN
Proyecto I+D+i: “Palabra y poder: Escritura, representación y memoria en la Monarquía de los Austrias” (ref. HAR2008-05529/HIST) // Acción Complementaria de Investigación (ref.: HAR2008-05351-E/HIST)

Lugar de celebración
CÍRCULO DE BELLAS ARTES
Sala Valle Inclán
C/ Alcalá, 42
28014 Madrid

Más información
http://litterae-cultura-escrita.blogspot.com/
Correo: litterae@hum.uc3m.es

martes, abril 21, 2009

Colecciones epistolares en el Cinquecento italiano

Lodovica Braida
Libri di lettere. Le raccolte epistolari del Cinquecento tra inquietudini religiose e "buon volgare"

Roma-Bari: Laterza, 2009, 336 págs. 24€

Desde 1538, año de edición de las Lettere de Aretino, el mercado del libro italiano, y veneciano en particular, fue invadido por centenares de colecciones epistolares. Aflora entonces la actividad de algunos de los más destacados correctores y literatos-editores del Cinquecento: Lodovico Dolce, Francesco Sansovino, Girolamo Ruscelli y el afamado impresor humanista, Paolo Manuzio, que con sus Lettere volgari crea un auténtico y plagiadísimo best seller. El objetivo declarado es la difusión de modelos para escribir cartas en un buen vulgar, pero junto a la temática humanística, estas obras proporcionan a los lectores informaciones políticas y militares sobre los dramáticos acontecimientos de la guerra de Italia y ofrecen un cuadro de las tensiones religiosas de la época. No es extraño que con la Contrarreforma, este género cambie drásticamente, perdiendo la vivacidad que le había caracterizado, siendo sustituido por el estereotipado libro de secretario:

«In questo modo il libro di lettere veniva depotenziato di ogni riferimento alle vicende contemporanee e svuotato di ogni pericolosità. Era la fine di un percorso legato alla stagione di un umanesimo che aveva saldamente tenuto insieme le humanae litterae e i valori religiosi».


Índice

Introduzione

I. Le antologie degli anni quaranta: tra modelli di «buon volgare» ed espressione del dissenso religioso
1. Il paratesto: le dediche e gli indici
2. La rappresentazione dei mestieri del libro: le lettere di editori, correttori e autori
3. Modelli letterari, eterodossia e autocensura: il primo libro delle «Lettere volgari» (1542)
4. Uno strumento di propaganda per gli «spirituali»: il secondo libro delle «Lettere volgari» (1545)

II. Tre correttori e uno stampatore: Dionigi Atanagi, Lodovico Dolce, Girolamo Ruscelli e Paolo Manuzio (1554-60)
1. Le «Lettere di tredici huomini illustri» di Dionigi Atanagi: dalle guerre d’Italia alla crisi della «res publica Christiana»
2. L’antologia curata da Lodovico Dolce: plagio e sopravvivenze eterodosse
3. Girolamo Ruscelli e il riuso dei «tredici huomini illustri»
4. Paolo Manuzio e la pubblicazione del suo epistolario in volgare: «s’io fossi oscuro per me stesso...»

III. Le antologie degli anni sessanta e settanta: verso la specializzazione tematica
1. «Lettere facete» e «lettere di principi»: la trasformazione delle antologie epistolari, tra genere burlesco e libro di storia
2. Il libro del «Secretario» di Francesco Sansovino: scrivere per gli altri
3. La sopravvivenza del progetto manuziano: il terzo libro delle «Lettere volgari» (1564) e l’antologia delle antologie (1574)

IV. La fine dell’«inventio»
1. Il trionfo del «libro del secretario», l’amplificazione del paratesto e l’elogio dell’imitazione

2. Le lettere all’Indice «donec expurgentur»
3. «Scripta manent»? La fortuna di un genere e delle sue metamorfosi

Tavola delle abbreviazioni
Ringraziamenti
Indice dei nomi

Lodovica Braida enseña Historia de la imprenta y de la edición en la Università di Milano. Asimismo, sus investigaciones se centran en la Historia del libro y en el ánalisis de las prácticas culturales en la Italia del Antiguo Régimen. Entre sus publicaciones destacan Le guide del tempo. Produzione, contenuti e forme degli almanacchi piemontesi nel Settecento (1989); Il commercio delle idee. Editoria e circolazione del libro nella Torino del Settecento (2002); y Stampa e cultura in Europa tra XV e XVI secolo (2009).

domingo, abril 19, 2009

Curso de Historia del libro en la Edad Moderna

CURSO
Historia del libro en la Edad Moderna

Madrid, del 25 al 28 de mayo de 2009

La aparición de la imprenta en el siglo XV y su expansión, primero en Europa y después en el Nuevo Mundo, supuso una revolución en los medios de comunicación en buena medida similar a la que protagonizan en la actualidad las nuevas tecnologías. En este curso se analizará el impacto de la creciente circulación de libros y textos impresos en la cultura y la sociedad de la Edad Moderna, con especial atención a las distintas y cambiantes formas de relación entre libros y lectores. A lo largo del curso se abordarán de forma transversal temas como la legislación y censura de libros, las innovaciones técnicas o la pervivencia del manuscrito en la época del libro impreso. Así mismo, se analizarán las distintas corrientes historiográficas que se han dedicado a la historia del libro y la lectura en las últimas décadas.

Objetivos

- Análisis del impacto de la imprenta en la sociedad y la cultura de la Edad Moderna, con especial atención a las innovaciones y las pervivencias tanto en la producción de textos como en su lectura.
- Descripción de las formas de producción y circulación de libros tanto en Europa como en América.
- Estudio de la legislación y de los sistemas de censura que se desarrollaron en torno al libro por parte de los Estados modernos.
- Valoración de las distintas líneas de estudio historiógrafico sobre el libro y la lectura y su evolución.

Programa

1.- El libro y los lectores en la Baja Edad Media
2.- Aparición y expansión de la imprenta
3.- Humanismo, imprenta y lectores
4.- El libro y las Reformas religiosas
5.- Libros y lectores entre Europa y América
6.- La imprenta y la revolución científica
7.- La “revolución” de lectura en el siglo XVIII
8.- De la historia del libro a la historia de la lectura


DOCENTE
Dña. Natalia Maillard Álvarez.
Doctora en Historia Moderna por la Universidad de Sevilla en 2007, con la tesis Difusión y circulación de la cultura escrita en Sevilla. 1550-1600. Miembro del grupo de I+D+I “La ciudad letrada en el mundo hispánico de los siglos XVI y XVII: discursos y representaciones” (código HUM2005-07069-C05-05HIS), financiado por el Ministerio de Educación y Ciencia (2006-2008). Coautora del libro Orbe tipográfico. El mercado del libro en Sevilla en la segunda mitad del siglo XVI (2003).


Lugar de celebración
Aula del Instituto de Estudios de Historia y Arqueología.
Casa de la Juventud Distrito Arganzuela
Centro Cultural Casa del Reloj
Paseo de la Chopera, 6-10
Antiguo Matadero de Legazpi, Madrid

Horario del curso
De lunes a jueves, de 17.00 a 20.45 h.

Duración
20 horas lectivas (15 horas presenciales).

Nº de plazas: 15

Preinscripción
Hasta el 10 de Mayo de 2009. La preinscripción se formalizará cumplimentando el Formulario de Preinscripción del IEHA. La entidad organizadora se reserva el derecho de solicitar a la persona interesada la documentación acreditativa de la titulación universitaria, así como otros datos indicados en el curriculum.

Matrícula
Del 11 al 24 de Mayo de 2009. El coste de la matrícula será de 160 € y 128 € para los Benefactores del IEHA. El alumno preinscrito, tras recibir la confirmación de aceptación en el curso, deberá abonar la matrícula en la cuenta corriente del IEHA que le será facilitada. En caso de renuncia al curso sólo se reintegrará el importe, si labaja se produce con la antelación suficiente para cubrir la plaza. El Alumno puede elegir la modalidad de Abono Fraccionado a la hora de formalizar la Preinscripción.
El Director del Instituto de Estudios de Historia y Arqueología certificará, en el caso en que proceda, la asistencia y aprovechamiento docente del alumnado, indicando el título del curso, dirección académica y el número de horas. La asistencia a un 80% de horas lectivas se considera indispensable para la obtención de dicha certificación.

viernes, abril 17, 2009

La autobiografía de una dama en el Japón del siglo XI

Dama Sarashina
Sueños y ensoñaciones de una dama de Heian


Girona: Ediciones Atalanta, 2008, 157 págs. 18 €

Hace más de mil años, una dama japonesa, cuyo auténtico nombre desconocemos, dejó escrito un libro autobiográfico que no llegó a titular. Todo cuanto sabemos de ella está contenido en este breve volumen, pues el resto de su obra no se ha conservado. Su autora pertenece a ese extraordinario grupo de escritoras que floreció en Japón durante el periodo Heian, entre las cuales se encuentra Murasaki Shikibu, la incomparable autora del Genji Monogatari. Escrito durante el último periodo de su vida, este sincero y original relato autobiográfico –con ochenta y nueve poemas intercalados– nos cuenta los primeros viajes que realiza esta dama con su padre hasta llegar a Kyoto; su profundo amor a la literatura y la emoción conmovedora que sintió cuando recibió por primera vez el regalo de los cincuenta libros de la historia de Genji; sus decepciones como dama de compañía de la princesa imperial; sus peregrinaciones a los santuarios budistas; sus sueños, sus cuitas... Con una prosa limpia, natural y moderna, Sarashina nos sumerge en el corazón de un mundo lejano, dominado por el culto a la belleza, una suave melancolía y un profundo sentimiento budista acerca de lo ilusorias que resultan todas las acciones humanas. Sin embargo, su delicada y poética introspección no se aisla de todo lo mundano, sino que, al mismo tiempo, nos informa de la vida cotidiana de la época a través de precisas descripciones.

miércoles, abril 15, 2009

IX Congreso Iberoamericano de Historia de la Educación

IX Congresso Iberoamericano de História da Educação Latino-americana
Educación, Autonomía e Identidades en América Latina

16 al 19 de noviembre de 2009
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Río de Janeiro (BRASIL)


Plazo para el envío de propuestas de trabajo: hasta el 30 de abril

La ciudad de Río de Janeiro será sede del IX Congreso Iberoamericano de Historia de la Educación Latinoamericana (CIHELA), que se realizará en la Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), con el auspicio de esta institución y de la Sociedad Brasileña de Historia de la Educación (SBHE). Reunirá investigadores de América Latina y de la Península Ibérica, así como de otros países que investigan objetos relacionados con la Historia de la educación latinoamericana. El tema central del IX CIHELA es Educación, Autonomía e Identidades en América Latina, sintonizando con el comienzo de las conmemoraciones que marcan los 200 años de los procesos de independencia de las antiguas colonias de América en relación al dominio metropolitano. El tema, por lo tanto, propone el debate y la problematización de la relación entre la educación y la construcción de la autonomía y los rasgos identitarios a ella asociados. Se espera que la discusión general mantenida por conferencistas y expositores de trabajos estimule la profundización de los estudios desarrollados en estos países, proporcionando intercambios y posibilitando nuevas interrogaciones, abordajes y lecturas. En este sentido, el Congreso se articula en torno a siete ejes temáticos:

1. Independencias, Estado-Nación y educación
2. Educación y República
3. Identidad, género y etnia
4. Culturas escolares y sujetos de la educación
5. Educación, lectura y escritura
6. Historiografía, acervos y educación
7. Enseñanza de la Historia de la Educación


Los trabajos propuestos para su presentación en el Congreso, ya sea en cualquiera de sus modalidades (paneles, comunicaciones, pósters y minicursos) deben estar relacionados directamente con alguno de los temas planteados por la organización del evento. Además, las propuestas deben ser enviadas a través de la web del Congreso, de acuerdo con las normas que figuran en ella, antes del próximo día 30 de abril.


Más información

lunes, abril 13, 2009

Renacimiento y cultura escrita

V Seminario Anual
LOS AVATARES DE LA PALABRA ESCRITA
6ª Sesión: RENACIMIENTO Y CULTURA ESCRITA
Leituras italianas de poetas renascentistas portugueses
Luis Fardilha [Universidade do Porto, Portugal]
Un tipo de lectura profesional: los humanistas y los textos
Teresa Jiménez Calvente
[Universidad de Alcalá]
17 de abril de 2009 - 11:30 horas
Universidad de Alcalá, Facultad de Filosofía y Letras
Sala de Juntas del Departamento de Historia I y Filosofía
Resúmenes de las conferencias
[1] Leituras italianas de poetas renascentistas portugueses
La renovación de la literatura portuguesa en el siglo XVI, impulsada en un primer momento por el ejemplo y el magisterio de Francisco de Sá de Miranda, se realiza bajo la influencia de Italia y sus autores. El reconocimiento de la superioridad de los modelos italianos sobre la poesía producida tradicionalmente en la Península Ibérica, que lleva a los poetas más innovadores a escribir sus obras al «itálico modo», significó, esencialmente, la renuncia a una cultura cortesana, marcada por la oralidad y expresada en una lengua «natural», en favor de una cultura escrita producida en una lengua «artificial», o sea, en una gramática literaria que permitía elevar la poesía en lengua vulgar a altares de dignidad semejante a los de la poesía latina y griega, en consonancia con lo que Dante Alighieri preconizara en su De vulgari eloquentia. Los partidarios de las «novedades literarias» impresas que llegaban de Italia ya no leían los libros en actos públicos, a través del cante, la recitación o escuchando a un lector en el contexto de la sociabilidad cortesana, sino que la lectura y la escritura de una poesía codificada, que exigía arte e ingenio, imponía el refugio en lugares tranquilos y solitarios, preferentemente campestres, como los de las tierras de Basto, donde se retiró Sá de Miranda, consideradas como modelo emblemático. En esas tierras de António Pereira, señor de Basto, junto a su fuente barroca, un pequeño grupo de lectores escogidos, que compartían el mismo gusto por los autores italianos o italianizantes, organizaba sus celebraciones, en las que saciaban tanto su hambre corporal como espiritual. Los modelos italianos, asimilados a través de la lectura realizada en esos ambientes de retiro intelectual, pueden encontrarse, más o menos asimilados o reconcebidos, en la obra de los poetas renacentistas portugueses, como trataré de demostrar a través de la evidente omnipresencia de Petrarca y de los petrarquistas, aunque también rastreando la influencia de una obra como La Arcadia de Sannazaro en la poesía de autores como António Ferreira o don Manuel de Portugal.
[2] Un tipo de lectura profesional: los humanistas y los textos
Con la irrupción del Humanismo en la Europa del siglo XV, unos nuevos profesionales de las Letras, los llamados humanistas, propugnaron una forma distinta de acercarse a los textos antiguos latinos y griegos. Se entabló, así, un nuevo diálogo con la Antigüedad, en el que el rescate del pasado se convirtió en una necesidad apremiante. Para ello, la lectura de los textos de los auctores en las versiones más fiables fue una tarea imprescindible. Sin embargo, esos sueños fueron modificándose y se crearon instrumentos que facilitaron mucho las tareas de la exégesis y posterior memorización de las enseñanzas extraídas de los textos, claves ambas para conseguir la tan ansiada copia verborum, pues hablar un correcto latín fue una de las señales más evidentes del cambio operado en aquellos momentos. En esta conferencia se repasan algunos de esos hitos culturales y se reflexiona sobre cómo la forma de leer los clásicos pudo estar en la base de los enormes cambios experimentados a los largo de los siglos XV y XVI.
Luís Fernando de Sá Fardilha nació en 1956 y actualmente trabaja como Profesor Auxiliar en la Facultad de Letras de la Universidad de Oporto, donde desde 1986 se encarga de impartir varias materias (de grado y posgrado) relacionadas con el área de la Literatura y la Cultura portuguesas del período renacentista. Es, asimismo, investigador del Centro Interuniversitario de Historia de la Espiritualidad (CIUHE) y del Instituto de Estudios Ibéricos, así como socio fundador de la Asociación Portuguesa de Hispanistas (ASPHI). Es miembro de los Consejos de Redacción de importantes revistas en el ámbito académico portugués, como Via spiritus o Península. Su tema principal de investigación se relaciona con la Historia de la Literatura y la Cultura portuguesas de la época del Renacimiento, aunque se ha interesado también por la Literatura espiritual y la Historia del libro y la lectura.
Teresa Jiménez Calvente es Profesora Titular de Filología Latina en la Universidad de Alcalá, donde se doctoró en 1995. Aunque sus primeros trabajos versaron sobre Lingüística latina y, más en concreto, sobre Lexemática latina, en la actualidad sus investigaciones abordan estudio del Humanismo y el Renacimiento y de sus diversas manifestaciones en la España de los siglos XV y XVI, con un interés especial por la época de los Reyes Católicos. Una parte importante de esa actividad investigadora se ha dedicado al estudio del género epistolar y su aclimatación en la Península, aunque no faltan trabajos relacionados con los otros géneros literarios propios del período, como la Oratoria, la Historiografía o la Poesía.

jueves, abril 09, 2009

El libro francés y la estética medieval

Seminario de Estudios Medievales y Renacentistas
SEMINARIOS DEL SEMYR
Curso 2008-2009
MIÉRCOLES, 15 de abril
Historia del libro y de la lectura. Seminario metodológico: El libro francés y la estética medieval
Coordina Elena Llamas Pombo

· Jacqueline Cerquiglini-Toulet [Université de la Sorbonne Nouvelle]
La femme au livre dans la littérature médiévale
· Dulce María González [Universidad de La Laguna]
La tradición mitográfica del Roman de la Rose y su iconografía en el siglo XV
· Ricardo Piñero Moral [Universidad de Salamanca]
La estética del Bestiario medieval

17:00 h. Sala de Juntas de la Facultad de Filología
Universidad de Salamanca

martes, abril 07, 2009

Una aproximación historiográfica a la Historia cultural

Philippe Poirrier (dir.)
L'Histoire culturelle: un «tournant mondial» dans l'historiographie?

Postface de Roger Chartier

Dijon: Editions universitaires de Dijon (EUD), 2008, 200 págs. 20€

Desde hace dos décadas, la Historia cultural es uno de los ámbitos más activos de la investigación histórica. En el contexto del fenómeno de la «globalización», la historia comparada está a la orden del día. Desde esta perspectiva, esta obra pretende examinar los cambios historiográficos acontecidos a nivel mundial en esta disciplina. Doce colaboradores aceptaron responder a esta cuestión a partir de las diversas situaciones historiográficas nacionales, analizando las modalidades de aparición y estructuración de la Historia cultural. El objetivo es también destacar la importancia de las transferencias culturales producidas con el fin de comprender mejor la circulación, difusión y apropiación de los modelos historiográficos. Asimismo, Roger Chartier propone, como advertencia final, una lectura transversal de estos doce trabajos; destaca, en particular, cómo cada tradición nacional se ha apropiado, no sin ciertos desfases cronológicos y según formas variadas, de propuestas pertenecientes a otras historiografías. Los dos grandes modelos historiográficos que define -la Escuela de los Annales, por una parte; y la historiografía anglosajona de corte marxista, por otra- constituyen los ejes en torno a los cuales se desarrolló la Historia cultural.

Índice

Introduction: Pour une histoire comparée de l’histoire culturelle,
Philippe Poirrier

«Pas de culture, je vous prie, nous sommes britanniques». L’histoire culturelle en Grande-Bretagne avant et après le tournant,
Peter Burke

«Une histoire sociale des représentations». L'histoire culturelle en France,
Philippe Poirrier

L'histoire culturelle en Italie,
Alessandro Arcangeli

L’histoire culturelle américaine. L’histoire culturelle de la France vue d’Amérique,
Edward Berenson

L'Expérience et la vie quotidienne: L'histoire culturelle en Scandinavie,

Palle Ove Christiansen

L'histoire culturelle en Australie,
Martin Lyons

Entre éclat et repli, l'histoire culturelle en Suisse,
François Vallotton et Nora Natchkova

L'histoire culturelle en Belgique. Tendances et travaux,
Paul Aron et Cécile Vanderpelen-Diagre

L'histoire culturelle au Canada,
Carl Bouchard

L'histoire culturelle en Roumanie,
Ecaterina Lung

Variations sur l’histoire culturelle en Espagne,
Anaclet Pons et Justo Serna

L’histoire culturelle comme histoire des pratiques lettrées au Brésil,
Andrea Daher

Postface. L’histoire culturelle entre traditions et globalisation,
Roger Chartier


Philippe Poirrier es profesor de Historia contemporánea en la Université de Bourgogne y profesor asociado en el Centre d’histoire culturelle des sociétés contemporaines.

domingo, abril 05, 2009

Prensa cristiana en el siglo XX

Thierry Crépin & Françoise Hache-Bissette (eds.)
Les presses enfantines chrétiennes au XXe siècle
Arras: Artois Presses Universitè, 2009, 258 págs. 22 €

Objeto de memoria, la prensa ilustrada era uno de los principales entretenimientos de la juventud, al menos del grupo de edad de 7-14 años, antes del desembarco de la televisión. Descuidada durante largo tiempo por los historiadores, este tipo de publicaciones se insertan al mismo tiempo en la historia de la prensa, de la edición y de la juventud. Los editores cristianos advirtieron pronto la importancia de este espacio de la cultura y del ocio infantil, convencidos, no sin razón, de encontrar en él un terreno propicio para la difusión de sus mensajes educativos y espirituales, incluso políticos. La ambición de esta obra es examinar a través de perspectivas de estudio cruzadas todos los aspectos de estas publicaciones, de las imágenes y los textos, de fotografías, novelas y noticias, poniendo de relieve su variedad y su especificidad, sin descuidar la comparación entre las revistas católicas y protestantes, así como entre las revistas francesas, belgas y suizas. La evolución de esta prensa no puede ser ignorada a las puertas del siglo XXI, considerando su transformación desde una prensa de evangelización a una prensa moralizante y humanitarista de carácter laico, aunque siempre con una fuerte presencia de los valores cristianos. Las revistas infantiles cristianas comprenden un amplio repertorio de publicaciones: prensa confesional, por supuesto, pero también otras revistas alimentadas de un cierto espíritu cristiano, como La Semaine de Suzette, Lisette, Cœurs vaillants o Pomme d’Api.

Índice
Préface,
Jean-Marie Vanlerenberghe
Introduction,
Christian Amalvi
EDITEURS ET MAISONS D’EDITIONS EN FRANCE ET EN BELGIQUE
• Henri Gautier et Maurice Languereau, deux éditeurs chrétiens dans le monde de l’édition pour la jeunesse,
Jean-Yves Mollier
• La Maison d’édition d’Averbode,
Rita Ghesquiere
• La Montée en puissance du groupe Bayard aujourd’hui en France,
Michèle Piquard
JOURNAUX CATHOLIQUES EN FRANCE ET EN BELGIQUE
• Trois journaux «catholiques»: Revue Mame, Le Noël, La semaine de Suzette,
Francis Marcoin
• Lisette, un illustré entre tradition et modernité (1937-1939),
Sylvette Giet
• Pomme d’Api, le grand journal des tous petits,
Marie Garnier
• La presse enfantine et juvénile chrétienne en Belgique francophone aux XIXe et XXe siècles: première enquête,
Luc Courtois
JOURNAUX PROTESTANTS EN FRANCE ET EN SUISSE
• L’Abeille, un mensuel protestant pour les jeunes filles,
Pierre-Yves Kirschleger
• Le Petit Messager des missions évangéliques, une presse enfantine à l’époque de Tintin au Congo,
Jean-François Zorn
• «Dieu, Humanité, Patrie», une devise pour Notre Journal: illustré pour les enfants, 1926-1947, un périodique chrétien pour la jeunesse publié en Suisse romande,
Josiane Cetlin
AUTEURS ET ILLUSTRATEURS
• Pierre Joubert, illustrateur au service d’une pédagogie dans l’entre-deux guerres,
Christian Guerin
• La religion d’Hergé. Du Boy-Scout belge au Journal de Tintin, itinéraire chrétien d’un héros et de son créateur,
Philippe Rocher
• Robert Rigot, un dessinateur gagné par l’antisémitisme?,
Thierry Crepin
IMAGES PROFANES, IMAGES DE LA RELIGION
• «Suzette contre Fillette»: la Grande Guerre de deux illustrés français,
Manon Pignot
• Hagiographie, exemplarité et enseignement: les vies de saints dans La Semaine de Suzette entre 1930 et 1940,
Catherine D’Humieres
• Images de l’étranger dans Cœurs vaillants (1945-1963),
Michel Renouard
Conclusion,
Jean-Pierre Rioux


Thierry Crépin y Françoise Hache-Bissette son investigadores en el Centre d’histoire culturelle des sociétés contemporaines (CHCSC) de la Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines.

jueves, abril 02, 2009

Escritura y música en la Edad Media

Susana Zapke (ed.)
Hispania vetus: manuscritos litúrgico-musicales de los orígenes visigóticos a la transición francorromana (siglos IX-XII)

Bilbao: Fundación BBVA, 2007, 480 págs. 62,00 €



Particular a la historia litúrgica de la Península Ibérica es la existencia de una tradición autóctona, el rito hispano -conocido también como visigótico o mozárabe, con una estructura plenamente consolidada hacia el año 700. La presente obra ofrece un análisis particularizado de un capítulo clave de la historia litúrgica peninsular, la transición del rito hispano al rito francorromano, a través de un selectivo recorrido que abarca desde las primeras fuentes visigóticas hasta las recién implantadas fuentes francorromanas. El marco temporal comprendido entre los siglos IX-XII remite a un período de profunda transformación de las estructuras políticas, religiosas y socioculturales de la Península Ibérica, coincidente con la reforma litúrgica impulsada desde Roma y canalizada a través de una amplia red de centros de Imperio carolingio.En la primera parte de la obra, nueve destacados investigadores enfocan el corpus visigótico y el proceso de transición desde distintas perspectivas disciplinares -paleografía textual y musical, filología, historia y musicología-, contribuyendo con innovadores resultados al estado actual de la investigación. El enfoque interdiciplinario viene complementado en la segunda parte de la obra por la descripción de un selectivo corpus de 89 manuscritos litúrgico-musicales, representativo de las distintas tipologías formales, períodos y zonas culturales de los territorios hispanos. Los manuscritos se presentan según los distintos sistemas de notación peninsulares -visigótico, catalán, modalidades de transición y aquitano-, siguiendo un orden cronológico. La descripción catalográfica de las fuentes se acompaña de cuidadas reproducciones en color a toda página, que permiten disfrutar de un tesoro histórico-artístico en su gran mayoría inédito.La obra se dirige tanto a musicólogos, filólogos, paleógrafos, codicólogos e historiadores, como a un público no especializado interesado en conocer una parte difícilmente accesible del patrimonio cultural escrito: la de un periódo histórico marcado por el protagonismo eclesiástico y por la gestación paralela de un renovado espíritu cristiano y una nueva conciencia europeísta.

Índice

Prólogo (Anscari M. Mundó)
Introducción (Susana Zapke)

Primera parte. Estudios
- La sustitución de la liturgia hispana por el rito romano en los reinos de la Península Ibérica (Ludwig Vones)
-La tradición de la "Musica Isidori" en la Península Ibérica (Michel Huglo)
-Notas de pasada sobre manuscritos musicados (Manuel C. Díaz y Díaz)
-Las tendencias gráficas en los fragmentos litúrgico-musicales de Portugal, siglos X-XII (María José Azevedo Santos)
-Los textos hispanos "in diem circumcisionis Domini" (Eva Castro Caridad)
-"Osanna voz laudabilia". Vocabulario y formas compositivas de los tropos del sanctus en los manuscritos litúrgico-musicales de la Península Ibérica (Gunilla Iversen)
-Del "Iudicii signum" al Canto de la Sibila: primeros testimonios (Mari Carmen Gómez)
-La "historia" en honor de santo Domingo de Silos en la British Library, Add. ms 30850 (Barbara Haggh)
-Sistemas de notación en la Península Ibérica: de las notación hispanas a la notación aquitana, siglos IX-XII (Susana Zapke)

Segunda parte. Catálogo de manuscritos

Apéndices
Glosario
Listas: abreviaciones, copistas, manuscritos, manuscritos datados y fuentes impresas
Índices: onomástico, tipológico, toponímico
Créditos fotográficos
Nota sobre los autores